O Primeiro foi Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freyre. Apesar de ser um clássico da sociologia, ele é um livro genial que aborda a formação social brasileira a partir das miscibilidade e da aclimatabilidade. Além disto, trabalha com a formação da família colonial - com a ideia de família extensa. É um livro "gostoso" de se ler.
O segundo foi "O Tempo Saquarema" de Ilmar Rohloff de Mattos. Livro da P...Explica como a elite brasileira se readaptou no poder durante a Independência até o II Império, assim como aborda as mudanças das relações sociais no momento da formação do Estado Brasileiro!
Por último apresento "O homem que inventou a ditadura no Brasil" de Décio Freitas. Tem muita gente que pode criticar este livro, "pô, isto não é história", mas li este livro numa disciplina de História no Mestrado, e ele é muito bom. Conta a história da Revolução Federalista vista por um jornalista inglês. Mostra o caráter de Júlio de Castilhos e como este positivista transformou o RGS numa escola de ditadores. Muito bom.
Você já teve a oportunidade de ler "O Pacto Colonial" de Miriam Dolhnikoff? É muito bom também! Fala da construção do Estado Nacional Brasileiro, a partir de negociações entre elites provinciais e o poder central! Bem interessante, quebra um pouco com o que o Ilmar trabalha!
ResponderExcluirAinda não li. Sei que entrou na seleção do mestrado deste ano e esteve no ano passado. Tenho vontade de ler,mas no momento está difícil. Abraços
ResponderExcluirVocês do blog não teria como disponibilizar na versão vitual esses livoros para a gente fazer download não? Seria uma boa isso iria nos ajudar muito.
ResponderExcluirTemos digitalizados o Tempo Saquarema, os outros estão disponível em breve!!
ResponderExcluirhttp://ohistoriadoreotempo.blogspot.com.br/2012/04/baixar-o-tempo-saquarema-de-ilmar.html
Com relação ao livro Casa Grande Senzala, faria uma crítica mais apurada a respeito, não podemos, e nem devemos, colocar um livro em um pedestal, o referido livro é tendencioso se levarmos em conta o que estava em voga na época, primeiro que o livro é produzido para elite, ou seja, eles iriam reafirmar sua superioridade de raça demonstrando as relações que determinavam o lugar do escravo e do senhor, essas relações de poder permeadas pela casa grande onde tudo acontecia, onde os rumos dos escravos eram determinados. Essa não é historia do Brasil que devemos contar, é a que devemos combater, essas teorias raciais que dominaram as décadas de 20 e 30 não devem ser levadas como válidas, os livros da época merecem no máximo uma dura crítica, fazendo com esse tipo de história tendenciosa pare de se repetir e continue sendo contada da forma como tem ocorrido.
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