terça-feira, 20 de março de 2012

Sexo, Igreja e Poder: o uso de anticoncepcionais na Idade Média


Várias práticas anticoncepcionais sobreviveram da Antiguidade com o objetivo de prevalecer o prazer  e não a posteridade. Com o advento do cristianismo, médicos e teólogos andaram lado a lado para combater o uso de antoconcepcionais. O sexo apenas era propício para a procriação. 
Uma das formas contraceptivas mais utilizadas era o coito interrompido, pois este era visto como um pecado maior do que o homem deitar com a própria mãe. O coito interrompido era antinatural e esteve sempre presente nos discursos celibatários da Igreja. Esta forma de contracepção colocava a esposa como uma prostituta e o marido como um adúltero.
Os "venenos" anticoncepcionais estavam como segunda acusação, eram tratados como drogas de infertilidade.
Uma das práticas que Igreja utilizava para saber da intimidade dos casais era o confessionário, padres treinavam as perguntas que deveriam ser feitas  durante as confissões para assim redigir a penitência. Estas confissões as vezes embaraçavam as esposas, pois as perguntas eram mais das vezes indecentes, alguns maridos até proibiam as esposas de irem ao confessionário. 
Uma das penitências mais utilizadas  era a negação do ato sexual. Diziam que as mulheres tinham que se resguardar até a morte se possível.
Até hoje a Igreja pensa os anticoncepcionais com um olhar cauteloso como ocorre com o caso da camisinha, pois eles dizem que estas possuem poros.
O que a Igreja considerava importante era que o sêmen entrasse na vagina, não ocorrendo o ato, era pecaminoso. O sêmen para eles era algo divino e nunca deveria ser descartado, ao descarta-lo, é um crime contra a vida.
Particularmente... Duvido muito que muito semên não foi descartado pelo clero nos quartos escuros dos mosteiros ou na criação de cabras.   


 

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