Depois da Grécia, o terceiro maior endividado do mundo parece não conseguir sair do lugar. O problema não é a crise do capitalismo, isto já estava previsto, agora é o que fazer com este novo mundo. Temos problemas reais com a natureza, com a economia e com o sistema representativo da frágil democracia ocidental.
De onde tirar substratos para um novo mundo, da "Ocupação Wall Street"? Dos jovens rebelados da Grã-Bretanha? Dos estudantes "revoltosos" do governo de direita de São Paulo? Da religião? De onde? Se não existe mais ideologias, agora tudo é identidades! Os ismos não existem mais. Mesmo do meu pequenino mundo na Paraíba, temo pelo futuro de Mariana, minha filha. Espero que ela cresça consciente de todas estas diversidades e que a escola não seja apenas um lugar chato surreal. Quero que ela aprenda a sobreviver neste mundo de ideologias necrófagas.
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