"O Fantástico está no ar: uma história de uma guerra no sertão do Brasil". Assim começou a reportagem do programa "global" sobre a briga entre duas famílias na Paraíba: principalmente em Catolé do Rocha. Sobre a reportagem assista:
Sobre resquícios do coronelismo nos dias atuais, só basta observar a concentração de poder em famílias no Congresso Nacional. A Paraíba é campeã. Mas sobre briga de famílias? O caso de Catolé do Rocha me surpreendeu.
Para os culturalistas e inventores de plantão, a violência no nordeste e a briga de famílias são invenções da mídia. Mas não, o caso das famílias em questão demonstram continuidades na cultura da vingança na Paraíba. Vale salientar que a motivação das brigas começou inicialmente por questões políticas, à 30 anos atrás. Ainda assim, caso seja feita uma pesquisa, pode-se (ou não) confirmar os Oliveiras como descendentes da rivalidade entre Maia e Suassuna: famílias que são rivais desde o século XIX.
O caso de Catolé do Rocha é particular, não estou argumentando que a violência familiar não passou por mudanças, mas que resquícios desta violência ainda podem ser encontrados. Afinal, a família continua sendo uma instituição social atuante em nossa política.
Qualquer coisa sobre brigas de família no Brasil, leiam o 1° Capítulo de minha dissertação ano que vem, abraços! Tem um filme bacana também:
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