Leitura tão demorada
quanto a guerra.
Senti necessidade de ler algo sobre a Primeira Guerra Mundial nestes 100 anos de rememoração. Fiquei na dúvida se lia "A Beleza e a Dor" de Peter Englund ou o "Horror da Guerra" de Niall Ferguson. Mas os dois me desencantava... O primeiro por se tratar de história das sensibilidades e o segundo porque li um livro de Ferguson e notei que não tinha tirado tanto proveito. No começo do mês me deparei com este livro na Livraria Saraiva e resolvi compra-lo. Muito bem ilustrado, com mapas, uma belíssima capa e uma vontade de ler enorme, já que o livro demonstrou ser muito elogiado-resolvi compra-lo por uns 50 reais.
Comecei a leitura querendo ler tudo em quatro dias, passei quase 15. Assim como a Primeira Guerra, o livro ultrapassou minhas expectativas de tempo de leitura. O Max Hastings é mais um jornalista curioso do que um historiador jornalista. O começo do livro foi encantador, nos cerca da atmosfera de nacionalismos, paixões e burrices políticas de todos os países participantes. Inicialmente ele me prendeu, na preparação e nas batalhas sua narrativa era impecável (de acordo com uma linguagem jornalistica e não historiográfica). Mas batalhas, estrategias e novamente batalhas me levaram ao cansaço. As vezes até me perdia na leitura e tinha que voltar um parágrafo para ler de novo. Cheguei a pensar que o livro não terminaria nunca. O mais proveitoso (se eu soubesse antes teria lido "A Beleza e a Dor") foi o cotidiano da guerra: cartas, histórias, mortes, sobrevivência de feridos, abates de batalhões inteiros. Ele não focou apenas na História Militar (que era as partes mais chatas do livro), mas em toda repercussão que os vários fronts traziam para dentro e fora da guerra.
Esperava mais, mas não me arrependo de te-lo lido.
Senti necessidade de ler algo sobre a Primeira Guerra Mundial nestes 100 anos de rememoração. Fiquei na dúvida se lia "A Beleza e a Dor" de Peter Englund ou o "Horror da Guerra" de Niall Ferguson. Mas os dois me desencantava... O primeiro por se tratar de história das sensibilidades e o segundo porque li um livro de Ferguson e notei que não tinha tirado tanto proveito. No começo do mês me deparei com este livro na Livraria Saraiva e resolvi compra-lo. Muito bem ilustrado, com mapas, uma belíssima capa e uma vontade de ler enorme, já que o livro demonstrou ser muito elogiado-resolvi compra-lo por uns 50 reais.
Comecei a leitura querendo ler tudo em quatro dias, passei quase 15. Assim como a Primeira Guerra, o livro ultrapassou minhas expectativas de tempo de leitura. O Max Hastings é mais um jornalista curioso do que um historiador jornalista. O começo do livro foi encantador, nos cerca da atmosfera de nacionalismos, paixões e burrices políticas de todos os países participantes. Inicialmente ele me prendeu, na preparação e nas batalhas sua narrativa era impecável (de acordo com uma linguagem jornalistica e não historiográfica). Mas batalhas, estrategias e novamente batalhas me levaram ao cansaço. As vezes até me perdia na leitura e tinha que voltar um parágrafo para ler de novo. Cheguei a pensar que o livro não terminaria nunca. O mais proveitoso (se eu soubesse antes teria lido "A Beleza e a Dor") foi o cotidiano da guerra: cartas, histórias, mortes, sobrevivência de feridos, abates de batalhões inteiros. Ele não focou apenas na História Militar (que era as partes mais chatas do livro), mas em toda repercussão que os vários fronts traziam para dentro e fora da guerra.
Esperava mais, mas não me arrependo de te-lo lido.
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